Nos últimos anos, pagar uma conta mudou. Mudou mesmo. Aquele som da impressora do caixa ficou mais raro, e a pressa na recepção ganhou um novo aliado: a tecnologia. Se você é proprietário de barbearia, já percebeu que escolher como vai cobrar não é só questão de gosto. Tem custo, afeta o andamento do salão, mexe com o bolso, com o planejamento, com a experiência de quem corta o cabelo — e até com o seu tempo livre, ou a falta dele.
Mas qual formato de pagamento escolher? Colocar um totem de autoatendimento na recepção ou apostar no pagamento móvel pelo celular?
Às vezes, tudo depende do perfil dos seus clientes. Outras vezes, da rotina ou do que você vê como prioridade: reduzir filas, oferecer status, diminuir riscos, ou simplesmente ser prático. Ou talvez, de um pouco de tudo junto.
Antes de decidir, vale a pena olhar por vários ângulos. Pode parecer simples, mas a escolha faz diferença no crescimento do negócio. Neste artigo, vamos pesar os prós, os contras e contar algumas histórias que acontecem no dia a dia real das barbearias.
A escolha do pagamento muda o jeito de atender. E de ser lembrado também.
O cenário das barbearias no brasil: transformação acelerada
O Brasil mantém ritmo impressionante no mercado de beleza. Em 2023, o país se tornou o terceiro maior mercado global de cuidados capilares, chegando a um faturamento de R$ 28,2 bilhões, com um salto de quase 12% em comparação ao ano anterior (números do setor de cuidados capilares). Barbearias, salões, todos sentiram esse calor. Junto, claro, vieram clientes cada vez mais exigentes. Querem agilidade e conveniência — não apenas um corte de cabelo. Procuram praticidade na jornada completa, desde o agendamento ao pagamento final.
Nesse ritmo, a tecnologia passa a ser aliada. O uso de sistemas automatizados, POS modernos, agendamento online e pagamentos digitais já faz parte do dia a dia de boa parte dos salões (crescimento de POS para barbearias). Mas, na hora de definir como receber, aparecem dúvidas que vão além do modismo.
Formas de pagamento presencial: principais alternativas
O pagamento presencial ainda reina absoluto. Mesmo com o avanço das carteiras digitais e Pix, quem frequenta barbearias costuma valorizar fechar a conta no local. Aqui, duas soluções ganham destaque:
- Totem de autoatendimento na recepção
- Pagamento móvel via celular (QR code, carteiras digitais e apps)
Ambas são modernas, rápidas e buscam resolver as filas e os atrasos no caixa. Mas, convenhamos, têm impactos bem distintos na rotina do salão e na relação com o cliente.
Totem de autoatendimento: a automação que chama atenção
O totem lembra um terminal de check-in de aeroporto, mas adaptado para o universo da beleza. Ele permite ao cliente agendar, consultar serviços, pagar e até emitir comprovante — tudo sem intermediários humanos.
A adoção de totens em barbearias já demonstrou alguns resultados interessantes: redução de filas, melhoria no fluxo de atendimento e aumento na satisfação dos clientes. É possível colocar o totem logo na entrada, dando status de inovação ao espaço. Alguns clientes adoram a autonomia — sentem-se modernos e “anteniados” ao utilizar um terminal touch.
Na prática, o processo costuma acontecer assim:
- Cliente chega, finaliza o serviço e se dirige ao totem.
- Confere a comanda digital, serviços agendados e valores.
- Escolhe meio de pagamento (cartão, Pix, QR code, etc.).
- Paga e emite comprovante ali mesmo, sem ter que conversar com um atendente.
Em horários de pico, o totem mantém o fluxo, jogando o assunto de “ficar esperando” para escanteio. Há barbearias que já relatam aumento em até 15% na capacidade de atendimento, apenas por encaixar melhor os horários com o uso do totem.
Os custos e as barreiras do totem
Por outro lado, o totem exige um investimento inicial um pouco mais alto. É preciso comprar o equipamento, instalar sistema seguro, garantir manutenção e, por vezes, atualizar o software. Dependendo do modelo, o valor pode ir de R$ 4 mil até mais de R$ 10 mil por unidade.
Sem contar que, por mais intuitivo que seja, uma parcela dos clientes (sobretudo mais velhos ou com pouca afinidade digital) pode se sentir perdida usando o terminal sozinho.
Outro ponto: o espaço físico. Totens ocupam lugar nobre na recepção e pedem certa reorganização. Se o salão já é pequeno, pode ser complicado encaixar o equipamento sem atrapalhar a circulação.
Mesmo assim, ao resolver as filas e manter as contas “automáticas”, o totem alcança um público que aprecia modernidade e quer praticidade sem interação.
Totem é sobre autonomia. Mas exige espaço, investimento e um pouco de reeducação.
Pagamento móvel: praticidade na palma da mão
No outro canto do ringue, temos o pagamento móvel. O cliente senta, paga pelo próprio celular e pronto. Nada de filas, espera ou manipulação de dinheiro. A popularidade vem crescendo no Brasil, especialmente impulsionada pelo hábito do Pix, carteiras digitais e aplicativos de bancos.
No setor de serviços e varejo, pesquisas já apontam que 74% dos estabelecimentos aceitam pagamentos em crédito, sinalizando o quanto as barbearias também seguem essa tendência digital (relatório sobre pagamentos digitais).
A adesão aos pagamentos móveis acelerou mundo afora: só nos Estados Unidos, 150 milhões de consumidores já usam regularmente esse tipo de solução. É quase 56% da população adulta. No Brasil, não é diferente — o celular virou carteira. Quem quiser pode consumir com muito mais rapidez e discrição.
O debate do “pagamento móvel ou totem” realmente ganhou força porque, de certa forma, ambos buscam resolver um mesmo problema: agilidade. Só que a resposta que entregam tem nuances importantes.
Como funciona na prática?
Basta enviar ao cliente, pelo próprio sistema de gestão como o Frizzar, um link ou QR code na finalização do atendimento. A pessoa escaneia o código, revisa seus serviços, escolhe entre Pix, cartão, ou carteira digital, e finaliza a transação em segundos, sem intermediários. O recibo chega por e-mail ou, se preferir, já é emitido automaticamente.
É bom para quem deseja pagar sem sair do lugar, ou para profissionais autônomos que trabalham sozinho e não têm uma recepção para cuidar disso. O pagamento móvel encaixa perfeito no modelo de atendimento personalizado.
Funciona bem tanto para o salão boutique quanto para os de grande porte, já que precisa apenas de conexão à internet e um smartphone.
Comparando as soluções: quando usar cada formato?
Não existe certo e errado, mas sim um encaixe natural entre o seu perfil de cliente, o porte do negócio e o que você quer como diferencial competitivo.
- Totem de autoatendimento — Indicado para barbearias médias e grandes, que lidam com movimento intenso, vários profissionais e recebem muitos clientes por hora. Ganha pontos pela sensação de inovação, reduz filas grandes e ainda serve de vitrine de serviços extras. Vale lembrar do investimento inicial e da necessidade de pequeno treinamento da equipe e dos clientes.
- Pagamento móvel — Perfeito para negócios que prezam pelo atendimento personalizado, pequena equipe ou fluxo de caixa ágil. É mais barato (às vezes, quase sem custo inicial), não ocupa espaço físico e adapta-se até ao atendimento domiciliar ou eventos externos.
Vou contar um caso que ouvi outro dia. Um barbeiro de bairro, com clientela fixa, reclamava do tempo de espera do cliente só para pagar no final da tarde, quando a fila da recepção ficava grande. O que ele fez? Testou o pagamento móvel, mandando o link de pagamento pelo celular do cliente logo após o serviço. O próprio cliente resolvia em segundos. Mais rápido, menos filas. Depois disso, nunca mais pensou em totem.
O segredo é adaptar a tecnologia ao seu público — e não o contrário.
Facilidades e experiência do cliente
O cliente de hoje busca autonomia, mas não abre mão do atendimento fácil. No blog da Frizzar sobre agendamento online em barbearias, há vários relatos sobre como métodos digitais tornam a experiência menos burocrática, evitando desencontros e complementando muito bem o quesito pagamento rápido.
O totem pode proporcionar impacto visual e sensação de modernidade. Em compensação, o pagamento móvel faz o processo quase desaparecer: o cliente quase nem percebe que pagou. Talvez esse seja o maior charme.
Segurança e privacidade
Ambas soluções trazem camadas de segurança digital consideráveis. O tutorial da Frizzar sobre sistemas para barbearia lembra que as transações digitais estão cada vez mais protegidas por criptografia, tokenização e rastreio em tempo real. No totem, o risco maior está na possibilidade de vandalismo físico ou fraudes diretas em equipamentos desatualizados. No celular, as ameaças digitais existem, mas são menos frequentes se usados apps validados e sistemas oficiais.
De toda forma, para ambos os casos, é essencial atualizar sistemas, seguir orientações do fornecedor e investir em plataformas como a Frizzar, integrando seus pagamentos com gateways reconhecidos pelo mercado, para garantir tranquilidade ao profissional e ao cliente.
Custos, manutenção e flexibilidade
Se tem um ponto que pesa para o dono do salão, é o bolso. Aqui vão algumas percepções:
- Totem: custo de aquisição e instalação intermediário a alto; tem valor de manutenção periódica e, em alguns casos, envolve contratos com fornecedores para suporte técnico.
- Pagamento móvel: implementação mais acessível, costuma ter taxas apenas para transação ou mensalidade do sistema. Pouca ou nenhuma manutenção física, já que depende do próprio aparelho do cliente ou do profissional.
Se o salão cresce e precisa de múltiplos pontos de pagamento, o totem se multiplica — e talvez os custos também. No móvel, tudo permanece digital e escalável.
A escolha pesa no bolso, mas deve servir sua necessidade.
A experiência do proprietário: relatos do salão
Um bom exemplo veio de um gerente que, ao apostar no totem, percebeu que parte da clientela ficou meio acanhada: “O senhorzinho que corta comigo há anos, por exemplo, nem chegava perto do totem — mandava chamar alguém para ajudar.” Isso acabou rendendo conversas, ajustes no layout, treinos e, devagar, a adaptação aconteceu. Mas sempre tem aquele perfil que prefere a conversa no caixa, o sorriso final do atendente.
Por outro lado, uma barbearia jovem na zona central apostou no pagamento móvel. A equipe mal precisou treinar o público: eles mesmos já estavam acostumados a pagar contas com um clique. Até recebiam avaliações elogiosas dizendo que a experiência parecia “aplicativo de corrida”, de tão rápida e ágil. Chamou atenção, fidelizou público — ou seja, conquistou o cliente pelo bolso e pela tecnologia, um combo quase imbatível.
O sistema integrado para barbearia da Frizzar oferece tanto soluções de totem quanto pagamentos móveis, o que permite ao proprietário ir testando e ajustando conforme o perfil do salão.
Quando um método “fala” mais alto?
Cada método tem seu momento e público, mas vale pensar também em:
- Volume de clientes simultâneos: Se você tem altos picos, como em sábados, o totem pode destravar seu fluxo.
- Perfil do público: Jovens, conectados, empresariais? Vá de pagamento móvel. Público mais tradicional? O totem pode ajudar com suporte humano próximo.
- Espaço físico: Salões compactos tiram mais vantagem do pagamento móvel, já que não precisam “liberar” o espaço do totem.
- Investimento inicial: Se o caixa anda apertado, o mobile é uma porta de entrada de baixo custo.
- Diferenciação: O totem causa impacto visual e reforça a imagem de modernidade. O mobile “some”, mas fideliza pela praticidade.
As tecnologias vêm para ser ponte, não barreira. O acerto está em entender o que entrega realmente valor para o seu cliente e se encaixa na rotina do seu negócio. Por isso, muitos salões usam soluções mistas: totem para quem prefere autonomia e pagamento móvel para quem busca agilidade extrema. Assim, abraçam todos os perfis sem perder vendas por limitação de escolha.
Outros ganhos e oportunidades
Em ambos os cenários, a integração com sistemas de gestão faz toda a diferença. Plataformas como a Frizzar automatizam comandos de cobrança, controlam o fluxo, geram relatórios e se conectam direto com NF-e, gateways de pagamento e envio digital de recibos. E ainda ajudam em outros pontos, como clubs de assinatura, pacotes e até ações de marketing para fidelizar clientes, como discutido em detalhes em como usar tecnologia para fidelizar clientes em barbearia.
A automação do caixa libera o proprietário para olhar além do imediato, pensar em crescimento, investir tempo em treinamento ou criar experiências novas, batendo menos cabeça com os “pepinos” do recebimento.
Pagamento recorrente: o bônus das soluções digitais integradas
Vale mencionar que sistemas digitais abrem espaço para formatos de pagamento recorrente em barbearia. Clubes de assinatura, pacotes agendados e soluções de fidelização caminham junto do pagamento móvel. Não depende de um totem fixo e amplia as possibilidades de receita previsível, sem preocupações repetitivas com cobrança mês a mês.
O pagamento, quando invisível, conquista por praticidade. Quando interativo, destaca inovação.
Conclusão: então, totem ou pagamento móvel?
No fim das contas, a escolha entre totem e pagamento móvel depende do seu momento, do cliente e de até onde você quer inovar sem perder a essência do seu atendimento. Nenhum é perfeito, mas cada um resolve um calo específico. Vale olhar para dentro do seu salão, testar, escutar feedbacks e ajustar.
A Frizzar traz soluções integradas para ambos cenários. Oferece pagamentos digitais, automação do caixa, relatórios, controle financeiro completo e integração via WhatsApp. Quer crescer sem perder tempo, reduzir burocracia e ficar de olho em cada centavo que entra? Experimente a gestão digital da Frizzar para barbearias, disponível tanto em desktop quanto no app. Descubra como a tecnologia pode ser aliada do seu atendimento e do bolso, e conheça mais em nosso site.
Perguntas frequentes sobre pagamento móvel e totem em barbearias
O que é um totem de pagamento?
Totem de pagamento é um terminal físico instalado geralmente na recepção da barbearia ou salão, que permite ao próprio cliente pagar, consultar serviços e emitir comprovantes sem auxílio de um atendente. Ele substitui o caixa convencional e automatiza parte do processo de cobrança. Alguns totens também oferecem agendamento de novos serviços. O objetivo é dar autonomia ao cliente e reduzir filas, tornando a experiência mais moderna e ágil.
Como funciona o pagamento móvel na barbearia?
O pagamento móvel é realizado pelo celular do cliente. Após o serviço, o salão envia um link, QR code ou solicita o pagamento por aplicativo. O cliente acessa o link no smartphone, confirma os valores e escolhe o meio de pagamento (como Pix, cartão, carteira digital). A transação acontece em segundos, sem a necessidade de ir ao caixa físico. Os recibos podem ser enviados por e-mail ou SMS. É rápido, conveniente e se encaixa tanto no atendimento presencial quanto nos casos de serviço em domícilio.
Totem ou pagamento móvel: qual é melhor?
Depende das necessidades do seu negócio. O totem costuma ser melhor para barbearias de grande porte, com muitos clientes simultâneos e foco em modernização do espaço físico. Já o pagamento móvel se ajusta a pequenos e médios salões, onde o atendimento é mais personalizado e o espaço é valioso. Muitas barbearias usam as duas opções para não perder oportunidades. O ponto central é entender como seu cliente prefere pagar e qual solução se encaixa melhor no seu fluxo.
É seguro usar pagamento móvel na barbearia?
Sim, desde que sejam usados aplicativos e sistemas certificados, que utilizam criptografia e outros protocolos modernos de segurança. O pagamento móvel raramente tem incidências de fraude se as transações passam por parceiros validados, como gateways reconhecidos pelo mercado e plataformas de gestão como a Frizzar. É importante manter software atualizado e seguir as boas práticas indicadas pelos fornecedores do sistema utilizado.
Quanto custa instalar um totem de pagamento?
O custo de instalação de um totem de pagamento varia bastante conforme modelo, marca e funcionalidades. Em média, o investimento inicial pode ficar entre R$ 4.000 e R$ 10.000 por unidade, incluindo configuração, instalação e treinamento. Além disso, podem existir taxas de mensalidade para suporte, manutenção e atualização de software. Por outro lado, o pagamento móvel tem custo inicial praticamente zero, focando apenas em eventuais taxas por transação.
